Ficar rolando de um lado para o outro na cama sem conseguir dormir, dormir e acordar logo em seguida ou não conseguir dormir durante a noite inteira são sintomas de quem sofre de insônia, um mal que atinge de 30% a 50% da população em todo o mundo.
Segundo o neurofisiologista Israel Roitman, a insônia é a queixa mais comum entre todos os distúrbios do sono. Os três tipos citados acima são denominados insônia inicial (dificuldade para iniciar o sono); manutenção (aumento dos despertares durante toda a noite) e terminal (causada pelo despertar precoce).
O médico diz que as causas deste problema são incertas , mas acredita-se que estejam relacionadas a alterações hormonais e...
[Leia mais]Ficar rolando de um lado para o outro na cama sem conseguir dormir, dormir e acordar logo em seguida ou não conseguir dormir durante a noite inteira são sintomas de quem sofre de insônia, um mal que atinge de 30% a 50% da população em todo o mundo.
Segundo o neurofisiologista Israel Roitman, a insônia é a queixa mais comum entre todos os distúrbios do sono. Os três tipos citados acima são denominados insônia inicial (dificuldade para iniciar o sono); manutenção (aumento dos despertares durante toda a noite) e terminal (causada pelo despertar precoce).
O médico diz que as causas deste problema são incertas , mas acredita-se que estejam relacionadas a alterações hormonais e a fatores psico-sociais.
Também são influenciadores a genética e doenças como hipertireoidismo, esofagite de refluxo, insuficiência cardíaca, doenças pulmonares crônicas, reumáticas, psiquiátricas (depressão, ansiedade) ou distúrbios do ritmo circadiano (jet lag, trabalho em turnos). "Só com um diagnóstico é possível adotar o melhor tratamento."
Outras possíveis causas são: o uso crônico de hipnóticos, estimulantes (cafeína, bebidas alcoólicas ingeridas próximo ao horário de dormir) e o ambiente em que a pessoa dorme (que deve ser escuro, silencioso e arejado).
Quem não consegue dormir direito pode sofrer de fadiga , sonolência, irritabilidade, alterações de memória e da concentração, alterações na libido, enxaqueca, colite, úlcera, hipertensão arterial, ansiedade e depressão.
"Os efeitos da insônia reduzem a qualidade de vida, com consequente prejuízo no desempenho , maior risco no trabalho, no trânsito e incapacidade de aproveitar bem as relações sociais e familiares", diz Roitman.
E o insone procura mais serviços médicos e hospitalares, consome mais medicamentos e bebidas alcoólicas. Mas há tratamento , que inclui medicamentos, terapia comportamental e técnicas de relaxamento.
É fundamental que um profissional especializado oriente esse tratamento e jamais tomar remédios sem prescrição médica.
Além disso, a pessoa que sofre de insônia pode tentar diminuir as crises seguindo algumas regras:
– Ir para a cama somente quando estiver com sono
– Manter horários regulares para deitar-se e levantar-se
– Não se deitar com fome ou sede
– Evitar o consumo de estimulantes (chá, café, refrigerantes, bebidas alcoólicas)
– Fazer refeições leves à noite
– Procurar dormir em ambiente escuro, silencioso e com temperatura agradável
– Evitar exercícios físicos próximos da hora de se deitar
– Evitar
levar problemas para resolver na cama
» Procure sempre um profissional de saúde para obter orientação especializada.
Créditos: Conteúdo publicado no site da Nestlé com informações do Neurofisiologista Israel Roitman.